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QUITO

✈🌍 E aí vamos nós... no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, no Peru, embarcando para nosso destino final.

Quito, originalmente São Francisco de Quito, foi a primeira capital da América do Sul, fundada em 1534 pelos espanhóis, sobre as terras pertencentes aos Quitus e Incas. Mas se engana quem acha que é a cidade maior do país, ela perde apenas para Guayaquil, que também é a mais populosa. Outra curiosidade é que há alguns anos grande parte da sua área era um lago chamado Iñaquito, que desapareceu com a erupção de um vulcão da região.


Seu Centro Histórico é o maior da América Latina e recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO. Como a cidade ainda não conta com metrô, os táxis amarelinhos estão por todos os lados, podendo ser negociável o valor, caso o cliente opte em não usar o taxímetro.

E depois de descermos várias ladeiras, está aqui o miolinho do Centro Histórico.

Como começou a chover, fizemos uma parada no restaurante Fabiolita, localizado na Plaza Independencia, na rua Eugenio Espejo. Você tem a opção de sentar nessas cadeiras que estão dispostas na calçada ou no aconchegante espaço interno. Servem sucos naturais de frutas típicas, cervejas e lanches acompanhados com um delicioso molhinho de pimenta.


A chuva deu uma pequena trégua e continuamos nossa caminhada...


Igreja da Companhia de Jesus - decorada com folhas de ouro, gesso dourado e esculturas de madeira.


No trajeto conseguíamos ver cada mais vez nitidamente a guardiã da cidade, uma estátua de alumínio com 45m de altura que representa a Virgem Maria. Com asas angelicais, ela segura uma serpente acorrentada e presa sob seus pés. A serpente representa a besta, o anti-cristo. Por esse motivo a estátua também é chamada de Virgem do Apocalipse.


No centro ainda, mas do outro lado, está a majestosa Basílica del Voto Nacional. Ela demorou 96 anos pra ficar pronta e as gárgulas são animais que representam a fauna do país e não seres mitológicos. Nela também contém o pantheon que é um mausoléu onde estão enterrados chefes de estado, como Gabriel García Moreno, político equatoriano duas vezes presidente de seu país, que foi assassinado durante o segundo mandato depois de ser eleito para o terceiro.


Não é a toa que a Basílica del Voto Nacional é considerada a "Notre Dame" de Quito" pois é uma das construções góticas mais magníficas que já vimos. E o mais impressionante é o caminho interno que percorremos até chegarmos a seu topo. A experiência foi inesquecível!

Voltamos outro dia no Centro Histórico para conhecermos o Centro de Arte Contemporáneo de Quito. Antes de entrar, apreciamos a linda Basílica, vista da frente do edifício.


Para encerrar o passeio, comemos no restaurante "Hasta la vuelta, señor..." que fica em uma galeria muito fofa. E, claro, com esse nome nada sugestivo, daria pra voltar, com certeza!

Apenas não indicamos ir ao Centro Histórico no período noturno pois fica bem deserto, tornando-o mais perigoso! Então, sugerimos almoçar nos restaurantes por lá e jantar na região de Mariscal.

 

Onde ficar


Já que a moeda do país é o dólar americano, escolhemos um hotel bem simples, a "Casa Jazmín Bed e Breakfast". Nossa suíte dava para a área comum, que era onde servia o café da manhã.


O seu ponto alto era a excelente localização, na charmosa rua Juan Rodriguez E8-72 y 6 de Diciembre, no bairro Mariscal, considerado o melhor bairro pra os turistas ovens pois sua vida noturna é bastante agitada, com bares, restaurantes e boates a todo vapor. A noite aconselhamos tomar bastante cuidado, não achamos que ele aspira muita segurança. Porém, durante o dia, é bem mais tranquilo para caminhar e se maravilhar com ruas arborizadas, calças em paralelepípedo e casas em tons pastéis.


Mas se não estiver hospedado exatamente nesta rua, o bairro tem tantas outras tão bonitas quanto...


Mais alguns passos estamos na Plaza Foch, o point de encontro dos jovens na cidade.


Essa é pra quem adora uma selfie (ou quando ela acaba sendo a sua única alternativa para sair na foto) Descobrimos até que 21 de junho é o Dia Mundial da Selfie. A data foi fundada pelo DJ americano Ricky McNeely, em 2014.

Fomos em três restaurantes por lá e adoramos. Começaremos com o the best ever: Urban Kitchen & Bar.

Esse suco bicolor na foto é guanábana com mora . Sou super fã de sucos naturais mas essa combinação ainda não tinha provado. Ma-ra-vi-lho-sa.

Outra opção do menu que foi pedida 3x durante os dias que passamos lá foi a cobb salad (e só de pensar nela dá até água na boca!). Enfim, tudo que comemos foi nota 1.000!


Azuca Beach Lounge - Ambiente delicioso para tomar uns drinks e apreciar a vista da praça.

Pizzaria Los Tíos - Sempre fazíamos o pedido e levávamos para comer no hotel. Eles têm de opção nas bebidas o suco natural (óbvio que pedi o de guanábana, que é graviola, em português!).

Há também lanches com batata frita, mas sem comparações com a pizza!


Os potinhos estão com orégano e pimenta, que são acompanhados a parte.


Existem várias opções de outros restaurantes e cervejarias artesanais, mas não conseguimos ir pois o tempo era um pouco curto (mas suficiente!)

Este primeiro, El Español, provamos quando fomos ao shopping El Jardín (pedimos um lanche e uma salada e tiramos a conclusão que não voltaríamos lá, não!).


Caso queira um souvenir, vá ao Mercado Artesanal "La Mariscal".

Ou se preferir trocar a lembrancinha por um chocolate, indicamos (apesar de não prová-lo) a Republica del Cacao.

 

No último dia nossa intenção era apenas relaxar, pois teríamos que chegar em SP e já começar a trabalhar. Então, nada melhor que escolher o Parque La Carolina, com exatamente 65,5 hectares localizado no centro do distrito comercial central de Quito, limitado pelas avenidas Rio Amazonas, de los Shyris, Nações Unidas, Eloy Alfaro e da República. O local é super agradável, limpo, calmo e organizado.

 

Encerramos esse post com essa receita, algo que fotografamos na parede de uma padaria.

 

Data da viagem: 15 a 20/novembro/2018.

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