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POTOSÍ - A CIDADE MAIS ALTA DO MUNDO


Chegamos no final da tarde na cidade e já fomos direito para o Hotel Apart Serma. Deixamos nossas mochilas e fomos à churrascaria Rincón Parrillero, que ficava praticamente na frente. Abaixo, vamos compartilhar aqui no blog a foto do nosso jantar que foi anexada à uma pergunta que nos fizeram no instragram. Neste restaurante comemos dois cortes diferentes de carne, arroz cremoso (feito com queijo), batata rústica, salada à vontade, molhos e suco de uva natural. O Maurício pediu cerveja mas naquele dia eles não tinham nenhuma bebida alcóolica por isso ele foi no suquinho também!


Voltamos para o hotel, tomamos um banho bem quentinho e dormimos uma única noite em Potosí. Na madrugada nosso coração disparou para suprir a falta de ar e acordamos com um pouco de dor de cabeça, ambos efeitos da altitude. Já estávamos preparados psicologicamente pra isso, então até que foi tranquilo.

Acordamos às 7h de manhã e fazia -3 graus (por sorte nosso quarto tinha calefação!). Tomamos outro banho quente, colocamos nossa roupa e adereços térmicos e fomos na cobertura fazer nossa primeira refeição do dia.


Fizemos o check out e pedimos para as recepcionistas guardarem nossas mochilas para irmos turistar. Fechamos o "Passeio das Minas" com um guia particular que foi nos buscar na agência. Entramos em um carro parecido com um "tuk tuk" e após uns minutos paramos em uma venda e Jairo, nosso guia, nos explicou sobre as folhas de coca e como os mineiradores a utilizam nas minas. Elas duram apenas 3h na boca (sabor e nutrientes) e servem para que os mineiradores não tenham fome, dor de cabeça e ajudam a manter a energia, visto que eles não se alimentam durante esse árduo trabalho.

Curiosidade: Picchar é em quechua, lingua indígena da região de Potosí, o ato de mastigar sozinho a folha de coca.


Depois da explicação, fomos a um galpão colocar as vestimentas e acessórios adequados. O Maurício, para relaxar, comprou uma Potosina, a cerveja considerada mais alta do mundo (já que Potosí é a cidade mais alta). Colocamos dentro da mochila, que os próprios mineiradores usam e que aguenta até 80 quilos, refrigerante e um kit de folha de coca para presenteá-los.

Detalhe que no nosso capacete tinha uma lanterna, que foi nossa ÚNICA luz dentro da mina.




Quando avistamos os mineiradores eles já estavam com cem quilos de minério sendo que o carrinho consegue levar até UMA TONELADA. Nosso guia nos informou que ainda neste mesmo dia eles vão extrair ouro em outro ponto da mina. Os trabalhos que têm na cidade, de maneira geral, são mal remunerados. Na mina ganha-se melhor e muitos rendem-se à essas condições para dar uma vida mais digna às suas familias.

Voltamos, pegamos nossas mochilas e fomos à rodoviária pegar o ônibus para o destino tão desejado: UYUNI, para conhecer o MAIOR deserto de Sal do Mundo!

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Data da viagem: 13 de julho/2022



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